30 de mai. de 2008

Sinistro

12 de maio de 2004 (quarta)

Entrei no beco de uma casa, e nesse beco tinha uma escada que levava para uma espécie de porão, com uma sala fechada Entrei com algumas pessoas – não lembro o rosto delas. Nesta sala, que parecia mais um compartimento de porão, havia objetos de uma sala de autópsia (lembrei de contos como Frankenstein). Era uma sala específica, daquelas que a gente encontra num canto escondido de uma casa, usada para determinado ofício ou estudo - como uma pequena oficina de iluminação precária.

Ao me aproximar mais, entendi que se tratava ou de uma autópsia ou estudo de anatomia; tinha um homem com uma bata de mestre universitário. Vi aqueles bandejões – não sei o nome específico – que têm em necrotérios, onde se põem os corpos. Aproximei-me e notei que dentro havia algo... foi quando vi um tórax despedaçado e uma cabeça. A cabeça virou-se para mim com um olhar triste, de olhos sofridos. Era uma face púbere e feminina, não dava pra diferenciar se era de criança ou de mulher. Tinha realmente um olhar penoso.

Imediatamente senti um medo enorme daquilo tudo, misturado a um sentimento de pena. Saí logo daquela sala querendo fugir daquela criatura / situação. Mas fui por outro caminho, um que dava para a sala (propriamente dita) da casa. Havia algumas pessoas - não sei quantas, mas eram poucas. A sala já era iluminada, mas com a luz amarela do sol ao entardecer, refletida nas paredes de cimento. Vi sofás também. Encontrei a porta principal que dava acesso para a rua, também iluminada pela luz amarelada do sol.

Fim.

25 de mai. de 2008

Festa da Venezuela com artistas brasileiros

4 de outubro de 2003 (sábado)

Estava no meio de uma rua com muitas pessoas vestidas em homenagem à bandeira da Venezuela (calça vermelha, blusa azul com amarelo, inclusive as 7 estrelinhas brancas (hoje em dia são 8) dispostas em forma de arco; e chapéu vermelho enfeitado), até eu estava vestido assim!

Era muita gente que vinha até de dentro de um ônibus com essa roupa. Deu a entender que estávamos fazendo alguma homenagem à Venezuela. Começamos a dançar em círculo, como uma dança portuguesa, e já era noite.

Depois fui sentar à mesa junto de alguns artistas, que começavam a chegar e sentar. Entre eles estavam: Xuxa, Cláudia Abreu (essas duas eu me lembro com muita nitidez), Márcio Garcia e Cláudia Raia. Comecei a procurar qualquer pedaço de papel e pedi com exaltação que me dessem autógrafos, e eles concordaram simpaticamente. Distribuí os pedaços de papel para cada um escrever o que quisesse; depois peguei mais papéis, desta vez folhas inteiras, algumas já usadas e entreguei à Xuxa e à Cláudia. Lembro que a Xuxa colocou algumas palavras, e como o papel era usado, havia letras de música em italiano, inglês e russo; Xuxa traduziu todas para mim.

Em seguida chegaram José de Abreu, Edson Celulari e Fernanda Torres, esta última sentada no colo de Edson (para o ciúme da Claudia Raia). Eu estava distraído, pois quando olhei para a Fernanda - saltei da cadeira e me exaltei de surpresa, e a reação dela foi a mesma (sabe quando reencontramos uma pessoa querida ou um ídolo, temos sempre uma reação de surpresa e alegria). Busquei um papel e entreguei aos três (José, Edson e Fernanda) pedindo-lhes o mesmo que havia feito com os outros (um autógrafo ou qualquer coisa).

Notei que eles estavam apressados e preocupados, já não queriam mais dar autógrafos. Até que chegou uma van branca, de onde saiu o Jorge Fernando gritando e chamando os famosos para embarcar. Todos se levantaram e entraram no veículo com pressa e se despediram.

As pessoas que estavam à mesa e ao redor, inclusive eu, ficamos tristes com a ida deles.
E o número de gente com a roupa da Venezuela já era diminuto.


[Acredite ou não, isso foi um sonho.
Vale a pena ou não anotar isso? LOL]


Sonho

s. m. 1. Seqüência de imagens e de fenômenos psíquicos que ocorrem durante o sono. 2. Coisa ou pessoa vista ou imaginada durante o sono. 3. Devaneio, fantasia, ilusão, utopia. 4. Coisa ou pessoa muito bonita. 5. Cul. Doce muito fofo, feito com farinha, leite e ovos, frito em gordura e polvilhado com açúcar e canela, ou passado em calda rala.

Diconário Michaelis de português